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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Dia das Maes

Padecer no Dia das Mães é...

Ganhar calçado um número menor e garantir que está bom, pra nao entristecer a filha!

domingo, 4 de abril de 2010

invencíveis!


Do blog da Odele, criado pra sua filha Flávia (http://flaviavivendoemcoma.blogspot.com/), reproduzo:
“... uma mãe é um vulcão, um furacão, uma enchente, uma tempestade, um terremoto. Uma mãe é invencível. Não há perda que ela não transforme em força. Não há passado que ela não emoldure e coloque na parede. Não há medo que a mantenha quieta por muito tempo”
Fonte: Livro Doidas e Santas de Martha Medeiros.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Saindo do padecimento

Paraíso é efêmero. Mas quando vem, compensa todo padecimento.
Anteontem, minha filha me disse que o que demos a ela não tem preço. Que os patrimônios não se resumem à matéria. Choramos todos.
Tive que distrair o pai para que ele não se emocionasse demais pois começou a cair em prantos quando ela lembrou o dia em que ele foi levar o atestado de óbito de minha mãe pra ela justificar a falta às aulas. Contou que ele chegou com bandejas de doces que ela dividiu com as colegas. Disse que nenhuma filha de coronel foi tão bem cuidada feito ela... e que isso não tem preço. Assim como os livros que leu, filmes que assistiu, tantas coisas que aprendeu conosco...
E quando somos mães de filha única, o sofrimento é incomparável, imensurável. Principalmente quando estamos sozinhas. No meu caso, não estou exatamente sozinha. Pai dela teve um AVC e ele se tornou um bebezão. Uma criança gigante, mimada, que exige cuidados, pede atenção da filha. Mas não me queixo da presença dele dessa forma. Com todas essas limitações, dá a segurança de ser um pai.
Neste momento, me lembro de quando minha filha tinha uns 3 anos. O pai a mimava mas nem sempre estava presente pra cuidados básicos. A história se repete: cabe a mim o trabalho duro, diário, de 24 horas, 7 dias da semana...
Eu, que tanto pedi a Deus que não deixasse meus pais presos a uma cama, hoje eu digo que teria sido tão bom cuidar deles, desde que pudesse ouvi-los, sentir seu cheiro. Falar um pouco de toda minha gratidão em ter me tornado o que sou. Tenho tanta saudade...
E eu faço das tripas coração, movo montanhas, carrego pedras, faço o possível e o impossível para que minha filha possa ter o pai ao seu lado por mais algum tempo... E padeço novamente quando recebo críticas nas pequenas coisas...
Mas isso tudo não é nada à dor de imaginá-la seguir por rumos errados, enganada por talvez uma paixão. Se for para ele fazê-la feliz, terá valido o esforço. Mas como saber a verdade? Rótulos nem sempre vêm estampados na testa. Mas filho de peixe periga ser peixinho... Entretanto, existe uma remota possiblidade de evoluir, sofrer metamorfoses. Talvez! Também posso ter sido levada pela paranoia...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Saudades de quando ela era pequenina..

.. de quando podia espantar as más companhias, de quando ela pedia colo e seguia meus conselhos. De quando ela me amava e respeitava!

Neste momento, padeço ao relembrar de minha mãe. De como eu a maltratei, como a fiz padecer! Quantas atitudes egoístas. Em quantos momentos a desprezei, ignorei e incompreendi!
Meus olhos ficam cheios de lágrimas ao recordar. Peço perdão a ela. Já pedi hoje. De joelhos.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Revendo o filme

Vejo o que acontece com minha filha e vem a nítida sensação de "já vi esse filme"
Só então me dou conta do tanto de preocupaçao que causei aos meus pais, em especial à minha mãe.

Padecendo muito, muito.

Tenho padecido tanto e o paraíso às vezes parece tão distante que não consigo postar aqui.

Só mesmo sentindo na pele, na carne, as cicatrizes cutucadas por quem já viu o mesmo filme: a tortura mental da parte de um namorado. Difícil. Muito difícil ficar quieta. Muito difícil tentar resolver tudo com as próprias mãos.
Neste momento, queria canalizar pra mim todo e qualquer sofrimento. Dói demais ver essa angústia que minha única filha vive...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O filho que não tive...

Acho que todos os problemas advindos da minha vida conjugal tem origem no fato de eu não ter tido um filho homem. Quer dizer, a forma como não pude ter um filho homem.

Amo as minhas filhas, acho-as lindas, amorosas, prestimosas. Mas tenho a certeza de que o relacionamento familiar nesses anos teria sido muito melhor se um menino viesse a completar essa familia.

Primeiro veio Danny, depois Paty...Recebidas com muito amor e carinho como até hoje, uma com 28 anos, a outra com 25, desfrutam dessa mesma emoção do primeiro dia em que as vi. E eu gostaria de continuar tentando...

Porém, minha esposa simplesmente decidiu que não queria mais ter filhos. Não foi uma ação em conjunto. Não foi uma decisão partilhada.

Eu cai no silêncio, nunca falei sobre isso com ninguém, também não fiquei com rancor ou algo parecido, mas o vazio permaneceu, e acho que inconscientemente e em razão disso, acabei por ser um pai e esposo meio omisso na relação familiar, o que foi me distanciando das decisões tomadas dentro de casa.

Sofri muito com isso e acabei discutindo e brigando com minha esposa por tantos outros motivos sem mencionar a grande ferida. Talvez no tempo certo, com manifestação minha, tudo pudesse ser diferente.

Hoje é tarde para voltar no assunto. O mal está feito. Não existe mais a possibilidade de voltar atrás. E eu também já estou restabelecido e feliz com a minha familia do jeito que ela é.
Isso também é padecer no paraiso.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estratégia pra viver...

Durante anos, vivi muito mal com minha esposa. Quer dizer, a gente se dava bem, mas não era marido e mulher. Parecíamos mais dois irmãos. Com isso, a vida ia ficando cada vez mais desnecessária, pois carregada de uma monotonia forçada.

De um lado, os compromissos de esposo, com nome a zelar, sério, perfeito marido na visão dos de fora. De um outro, os desejos reprimidos, a paixão pela esposa, a vida se esvaindo...

Certo dia, um conhecido meu, que tinha uma amante 30 anos mais nova que ele, foi desmascarado pela própria filha, única, que ao bisbilhotar o celular do pai, encontrou mensagens suspeitas e mostrou à mãe. Deu separação.

E eu fiquei com aquilo na cabeça. E pensei num plano arriscado. Arriscado, não. Qualquer resultado me satisfaria.

Peguei com um amigo um número morto de celular e mandei mensagens de amor como se fossem respostas a alguma mensagem de mesmo teor recebida. E deixei ali no meu celular, para ver se uma das minhas filhas, ou mesmo a minha esposa, pudesse por qualquer resquício de curiosidade, mexer no celular e ver as mensagens.

Dito e feito. Isso foi em Outubro, 2009. Um mês depois, minha filha mais nova fez o que eu já esperava. Viu as mensagens, me xingou muito por e-mail, e disse que eu teria que revelar isso á mãe dela.

Fiz cena, disse que o casamento estava terrível, mas que aquilo era só virtual, etc. E no fim, confessei á esposa o "caso", ela chorou muito, disse que não esperava isso de mim.

Bom, outros detalhes pouco importam agora. O resultado é que acertamos a nossa vida. Estamos juntos como nunca estivemos e estou feliz.

O plano foi meu, mas padecer no paraíso é isso, confiar que seu filho ou filha está ali e pode judar você a qualquer momento, mesmo que involuntariamente.



Nelson

vale pra homem também

Pra nao ser feminista, abro o espaço para pais também. Padecem menos? Só vendo o que um escreverá.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lado positivo

Não quero fazer deste espaço um muro de lamentações.
Quero que seja um espaço para nos fortalecermos, nos enaltecermos, "lamber a cria".
Vamos nos reunir aqui para vermos o lado bom das coisas, as conquistas.

Sim, nao vamos padecer... mas curtir o paraíso.

O paraíso está sempre dentro de nós.

Fazermos o máximo pelos filhos, alcançar a vitória de um sorriso.

Minha querida xará, única seguidora deste blog, certamente tem muitas e muitas histórias presentes de seus pimpolhos maravilhosos pra nos contar. Mas são tantos os blogs que ela cuida... Acho que terei de ir lá cutucar novamente, para que nos brinde com algo que enriqueça este espaço.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

padecemos muito..

.. ao longo de quase um ano. Tanto, tanto, que nem de pra postar!
Mas fica aqui renovado o convite
Vamos desabafar, com inspiração?
E sorrir das situaçoes que vivenciamos!