Que seja um dia só de PARAÍSO.
F E L I Z PÁSCOA!
É dia das mamães e vovós na cozinha. De preparar o almoço para reunir a família. De desejar felicidades e ser feliz.
Padecer? Que seja só um tiquinho, na hora de recolher a bagunça, lavar a louça...
Dia de guardar as mágoas na gaveta!
Padecer no Paraíso
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domingo, 20 de abril de 2014
Padecer? Só no desabafo
23 de abril está bem perto. Aniversário da primeira filhote. 29 anos!!!
Lembro de um ex-chefe amigo quando fez trinta anos... ficou de “bode”, desenhou uma montanha, determinou o cume como trinta anos, e mostrou a descida como o resto dos seus dias.
Pensei, no auge dos meus... 25 anos¿! ...bobagem.
Passei meus trinta, meus quarenta, meus cinquentinha quase sem grandes traumas.
Mas a filhote com 29, quase trinta¿! Estou vendo a descida da montanha...
No entanto, ela está como sempre... minha adulta-adolescente ou vice-versa –porque hoje parece que a “meninice” não passa.
Arquiteta formada há uns quatro anos, ela está galgando espaço na profissão. Esta semana foi promovida e tem aumento prometido para junho.
Sinceramente, cá pra nós, ela é boa no que faz, séria nos compromissos e dedicada a empresa, e o salário, mesmo com o aumento... Sei lá!
Nessa idade, eu já tinha comprado um apartamento, financiado é claro, mas comprometendo no máximo vinte por cento do meu salário de assistente de redação.
A filhote, sem chance... está no aluguel e vai tocando. E, neste mercado imobiliário atual, não dá pra cogitar sequer numa “quitinete”.
Mas ela está contente, orgulhosa e eu... no paraíso!!!
Dei parabéns, incentivei, fiz festa!
O “padecer” fica aqui no nosso cantinho do desabafo!
Parabéns, filhote, pelos seus quase trinta, e deixa comigo que vou lentamente na descida dos quase sessenta.
Não é tão ruim, porque eu tenho você!
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Cadê o Paraíso?
Estou olhando meus cachorros passearem pelo quintal... é um casal tão bonito! Cães são encantadores, seus olhares são profundos e muito expressivos.
Escrever, estou às voltas com esta missão difícil! Há quanto tempo não faço isso...
Padecer no paraíso... eu sempre brinquei: padecer, esta parte do ditado eu entendi, mas cadê o paraíso¿!
Passei anos sem ver essa amiga querida... Ela cortou um 12, chegou no 6 e transforma tudo
em velocidade geométrica. Sempre foi assim... quase durona.
Eu não estava lá nestes momentos difíceis e ela está firme na sua luta!
No começo de 1985, exibíamos barrigões, não tão grandes pelo seus tamanhos, mas enormes no turbilhão de nossas primeiras gestações. Em abril, chegou minha bonequinha e em maio, a dela.
Uns meses depois nos visitamos... depois, nos perdemos. A vida foi passando, as garotas cresceram e aqui estamos nos reencontrando.
Li e reli o primeiro texto de 2009 – só ideia – procurei mas... aonde a história de cada mãe é diferente¿! Talvez nos milhões de detalhes de uma a uma. E talvez, só talvez... por isso mesmo, exatamente iguais!
Quantas sapatilhas pelos sorrisos entre lágrimas!!! Nossas culpas¿! Geneticamente ou na educação, a gente sempre colabora muito!
Conversei no final do ano passado com algumas outras amigas sobre o tema. Todas com pimpolhos crescidos... prontinhas para estrangular pescoços e precisas em transformar imediatamente tudo num gesto de afago, num mimo. Falamos em ter um cantinho pra gente se falar, ou só falar, ou só se ouvir!
Veio bem a calhar, amiga – só ideia – é uma boa ideia! Quero sim, participar, me colocar, desabafar!
De volta aos cães que me olham agora com fome -- ai de mim!, eles são das meninas, – (tive mais uma em 87) – e vou ouvir um monte se eles não estiverem bem cuidados.
Afinal é assim que mães padecem. É, agora entendi, este é o nosso paraíso!
Monica
sexta-feira, 28 de março de 2014
VAMOS RETOMAR?
Bem-vinda a este paraíso!
Tentando mais uma vez, todas
intempéries transformar nosso padecimento em desabafos que permitam compartilhar
com o mundo nossos dissabores e alegrias. Situações que só as mães podem
compreender e prestar solidariedade. Situações que só esta condição nos permite
superar.
Hoje convidei uma, amiga de há 35
anos, com pequenos hiatos em nossas relações. Amiga
com quem dividi as incertezas da gravidez e do parto, com nossas primeiras filhas (em meu
caso, unica), que nasceram na mesma época. Primeiros
cuidados, idas ao pediatra, performances relatos de nossas crias ... Primeiro aniversário, creche, alfabetização... vestibulares, formaturas. Agora e,
após quase 30 anos, estamos aqui de novo. Num momento em que eu me adianto,
prestes ser avó, com saudades de nossas mães.
Ela, loira de olhos azuis, eu oriental. É à sabedoria de nossas mães ou avós que recorremos em nossos momentos de angústia, de padecimento. Sobretudo quando confrontamos com nossas filhas.
Ela, loira de olhos azuis, eu oriental. É à sabedoria de nossas mães ou avós que recorremos em nossos momentos de angústia, de padecimento. Sobretudo quando confrontamos com nossas filhas.
domingo, 17 de março de 2013
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Mães sempre recebem socorro!
Quando minha filha nasceu, eu tinha 23 anos. Minha mãe dizia
que eu tinha ganho uma boneca de carne, ao vivo e a cores. Não foi fácil. A
bichinha, desde muito cedo, tinha tremendas cólicas. Não posso contar quantas
vezes ela dormiu, de bruços, em minha barriga. E quando chegou a 1 ano de
idade, começaram as amigdalites. Mês sim, mês não, ela tinha uma infecção na
garganta, febre de quase 40°.
Eram montes de antibióticos.quando estava com uns 2 anos, ela
teve uma amigdalite braba. Não estava comendo nada, nem tentando (ela era muito
boa de boca, a danadinha). Mas, com a graça de Deus, ela gostava da mamadeira.
E assim, aquele dia, passou se alimentando de leite. E a cada mamadeira, ela
vomitava. Depois da sétima vez, não teve jeito: pronto-socorro infantil. Passamos
a noite lá, que tristeza, ver minha bonequinha com soro na mão, pedindo
mamadeira, sem poder comer e chorando por causa da agulha. Enfim, aquela
porcaria de noite acabou e, depois de tudo, passei a tratá-la com homeopatia.
Já se passaram anos e, desde então, ela nunca mais teve uma
infecção de garganta. Até hoje, já adulta, quando sente a garganta
"arranhando", ela toma um antiinflamatório e está pronta pra outra (
até bato na madeira). Enfim, padeci demais neste paraíso da maternidade, mas,
deus esteve lá pra me apoiar e continua a me abençoar, por todos estes anos.
Aída Camelier
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