Estou olhando meus cachorros passearem pelo quintal... é um casal tão bonito! Cães são encantadores, seus olhares são profundos e muito expressivos.
Escrever, estou às voltas com esta missão difícil! Há quanto tempo não faço isso...
Padecer no paraíso... eu sempre brinquei: padecer, esta parte do ditado eu entendi, mas cadê o paraíso¿!
Passei anos sem ver essa amiga querida... Ela cortou um 12, chegou no 6 e transforma tudo
em velocidade geométrica. Sempre foi assim... quase durona.
Eu não estava lá nestes momentos difíceis e ela está firme na sua luta!
No começo de 1985, exibíamos barrigões, não tão grandes pelo seus tamanhos, mas enormes no turbilhão de nossas primeiras gestações. Em abril, chegou minha bonequinha e em maio, a dela.
Uns meses depois nos visitamos... depois, nos perdemos. A vida foi passando, as garotas cresceram e aqui estamos nos reencontrando.
Li e reli o primeiro texto de 2009 – só ideia – procurei mas... aonde a história de cada mãe é diferente¿! Talvez nos milhões de detalhes de uma a uma. E talvez, só talvez... por isso mesmo, exatamente iguais!
Quantas sapatilhas pelos sorrisos entre lágrimas!!! Nossas culpas¿! Geneticamente ou na educação, a gente sempre colabora muito!
Conversei no final do ano passado com algumas outras amigas sobre o tema. Todas com pimpolhos crescidos... prontinhas para estrangular pescoços e precisas em transformar imediatamente tudo num gesto de afago, num mimo. Falamos em ter um cantinho pra gente se falar, ou só falar, ou só se ouvir!
Veio bem a calhar, amiga – só ideia – é uma boa ideia! Quero sim, participar, me colocar, desabafar!
De volta aos cães que me olham agora com fome -- ai de mim!, eles são das meninas, – (tive mais uma em 87) – e vou ouvir um monte se eles não estiverem bem cuidados.
Afinal é assim que mães padecem. É, agora entendi, este é o nosso paraíso!
Monica
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